sexta-feira, 12 de julho de 2013

Amigo

Sem perceber te olhei, não com os olhos que te veem como um amigo,
Mas, com os olhos que enxergam a beleza da sua face, o brilho ofuscado do seu olhar, e seu sorriso espontâneo,
Sem perceber cobicei, almejei sua presença, cobicei ouvir sua voz, sua atenção, desejei tê-lo em meus braços,
Sem perceber meu envolvi, deixei os olhos se cruzarem, os corpos se tocarem, deixei minha alma levemente dançar e sonhar,
Sem perceber abri os cadeados que enclausuravam minha veleidade, deixei livre a ambição, o pecado,
Não é difícil negar a verdade, não é difícil afirmar que foi irreal, que foi um único,
Difícil é voltar para jaula o desejo libertado!


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